Exposição única, O Corpo na Arte Africana conta com 140 obras de arte reunidas pelos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Correa de Oliveira e Paulo Sobraza. As obras estão divididas em cinco módulos.
O módulo "Corpo Individual e Corpos Múltiplos" mostra que muitas vezes uma estátua africana não representa um homem ou uma mulher, mas um ser humano completo, tanto em sua parte física como espiritual.
| Alto relevo de Obá ladeado de músicos |
Em "Sexualidade e a Maternidade", as peças indicam que a sexualidade entre os povos africanos é bastante associada à fertilidade, o que explica a presença de esculturas simbolizando o "Casal Primordial". Já representações associadas à maternidade demonstram a importância da fecundidade para a mulher.
| Casal Primordial |
O continente africano talvez seja o lugar onde o homem mais utiliza o corpo como objeto a "ser esculpido". É este o tema do módulo "A modificação e a decoração do corpo". Algumas dessas intervenções corporais funcionam como marca de pertencimento a uma tribo, a uma classe, ou estão ligados ao status do indivíduo no grupo.
No módulo "O Corpo na Decoração dos Objetos" é mostrado que representações humanas em desenhos, entalhes e esculturas, ornamentam vários objetos e utensílios africanos, como instrumentos musicais, cetros, mobiliário, portas, cachimbos, colheres e recipientes. Além da decoração, estes objetos especiais dão prestígio ao seu dono, e muitas vezes refletem a posição hierárquica que ele ocupa.
| Pente |
| Vaso estilizado |
| Harpa de quatro cordas |
O módulo "Máscaras como Manifestação Cultural" foca sobre o significado de algumas máscaras que, ao cobrirem o corpo humano ou uma de suas partes, transformariam os que as vestem na encarnação de divindades ou ancestrais.
| Máscara Pwo |
A arte africana pode despertar encantamento, surpresa ou mesmo espanto, mas nunca indiferença. E assim também é a exposição O Corpo na Arte Africana.
Beijos Divas!
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