domingo, 21 de abril de 2013

Exposição O Corpo na Arte Africana

Olá Divas! Ontem fui conferir uma exposição que ta acontecendo no Palácio Itaboraí, em Petrópolis.
Exposição única, O Corpo na Arte Africana conta com 140 obras de arte reunidas pelos pesquisadores Wilson Savino, Wim Degrave, Rodrigo Correa de Oliveira e Paulo Sobraza. As obras estão divididas em cinco módulos.


O módulo "Corpo Individual e Corpos Múltiplos" mostra que muitas vezes uma estátua africana não representa um homem ou uma mulher, mas um ser humano completo, tanto em sua parte física como espiritual.
Alto relevo de Obá ladeado de músicos










Em "Sexualidade e a Maternidade", as peças indicam que a sexualidade entre os povos africanos é bastante associada à fertilidade, o que explica a presença de esculturas simbolizando o "Casal Primordial". Já representações associadas à maternidade demonstram a importância da fecundidade para a mulher.

Casal Primordial






O continente africano talvez seja o lugar onde o homem mais utiliza o corpo como objeto a "ser esculpido". É este o tema do módulo "A modificação e a decoração do corpo". Algumas dessas intervenções corporais funcionam como marca de pertencimento a uma tribo, a uma classe, ou estão ligados ao status do indivíduo no grupo.



No módulo "O Corpo na Decoração dos Objetos" é mostrado que representações humanas em desenhos, entalhes e esculturas, ornamentam vários objetos e utensílios africanos, como instrumentos musicais, cetros, mobiliário, portas, cachimbos, colheres e recipientes. Além da decoração, estes objetos especiais dão prestígio ao seu dono, e muitas vezes refletem a posição hierárquica que ele ocupa.
Pente



Vaso estilizado 

Harpa de quatro cordas






O módulo "Máscaras como Manifestação Cultural" foca sobre o significado de algumas máscaras que, ao cobrirem o corpo humano ou uma de suas partes, transformariam os que as vestem na encarnação de divindades ou ancestrais.




Máscara Pwo



A arte africana pode despertar encantamento, surpresa ou mesmo espanto, mas nunca indiferença. E assim também é a exposição O Corpo na Arte Africana.
                                                                   Beijos Divas!

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